A. B. LANGSTON (Alva Bee Langston), dos Estados Unidos, 1878, escreveu, entre outros, NOÇÕES DE ETICA PRATICA, TEOLOGIA BIBLICA E SISTEMATICA, O PRINCIPIO DO INDIVIDUALISMO, A DOUTRINA DO ESPIRITO SANTO. Após os estudos primários em sua terra natal, deslocou-se para outros centros, onde também estudou. Tinha 31 anos de idade, em 1909, quando foi nomeado pela Junta de Richmond, missionário batista, tendo vindo para o Brasil. Tornou-se Professor do Colégio Batista do Rio e também do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. Foi Pastor de diversas igrejas batistas do Rio de Janeiro. Exerceu esta atividade de Pastor e também de Professor até 1936, quando tinha 58 anos de idade. Faleceu em 1965, com 87 anos.
Compre o livro ESBOÇO DE TEOLOGIA SISTEMÁTICA no link: www.igrejabatista.net/loja Tradicionalmente, os defensores do batismo infantil (ou pedobatismo) alegam que sua prática remonta aos apóstolos. Entretanto, não há provas para essa afirmação. Não existe nenhuma evidência clara para o batismo infantil anterior ao terceiro século. Até mesmo a declaração de Agostinho de que o batismo infantil era um “costume firmemente estabelecido” na igreja está imprecisa. Tão tardios quanto os escritos de Agostinho (final do quarto e início do quinto século), muitos pais da igreja também não praticaram o batismo infantil ou nem mesmo eles próprios receberam o batismo até se tornarem adultos. Somente após a morte de Agostinho, no século V, poderíamos nos referir ao batismo infantil como um costume firmemente estabelecido.
Você conhece o pacto das igrejas batistas? Geralmente impresso no verso dos certificados de batismo, o pacto das igrejas batistas é um documento/texto que deveria ser conhecido por todo crente batista.
Para nós, os crentes batistas, a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, não é um livro de literatura. Entendemos que é um livro sagrado escrito por homens de Deus idôneos e livres de qualquer suspeita.
Nossa origem histórica pode remontar ao pastor John Smith e ao advogado Thomas Helwys, mas eles não criaram nossos princípios e nossas doutrinas. Vimos, também, certa confusão dos primeiros batistas exatamente por causa de não termos uma origem numa pessoa, mas ao redor de princípios. Os princípios já estavam lá e foram entendidos por várias pessoas, em vários grupos. O que tornou difícil remontar a uma origem proclamada num lugar, dia e mês, embora consideremos a igreja fundada na Holanda, em 1609, como a primeira igreja batista. Mas sabemos que há diferenças de interpretações, o que mostra não haver unanimidade, embora a maioria opte como optei.
Com base no ensino de Jesus em Mateus 22.15-22, cremos haver uma distinção entre Igreja e Estado, que chamamos de princípio da separação entre a Igreja e o Estado. Entretanto, a compreensão e a aplicação desse princípio enfrenta duas grandes dificuldades: a primeira é que no ambiente da Bíblia não vemos esta distinção. Tanto Israel como os povos que com ele interagiam eram nações hierocráticas, em que o poder político era uma derivação natural da revelação divina e à luz dela devia ser exercido e julgado. Não havia separação entre religião e Estado. É grande o abismo sócio-político entre nós e os tempos bíblicos, e isso contamina nossa hermenêutica. Assim, continuamos a repetir “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.
O objetivo desse pequeno artigo não é responder à pergunta sobre em que aspectos as correntes teológicas, Arminianismo e Calvinismo, estão ou não de acordo com as Escrituras. Não que isso seja irrelevante; na verdade é muito importante. Mas sobre esse assunto já existe material vasto disponível e talvez eu não tenha nada novo a acrescentar. Meu alvo é mostrar como essas duas abordagens estiveram presentes na história dos Batistas e propor de que forma os batistas atuais poderiam lidar com elas para promover a edificação da igreja, a fidelidade à ordem de Cristo e consequentemente a glória de Deus.
|
AutorPublicações do Grupo de Pesquisa sobre História e Memória dos Batistas Histórico
Janeiro 2021
Categorias
Todos
Os textos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam necessariamente a posição oficial deste site ou do Memória dos Batistas, assim como todos os comentários publicados.
|