O início desta grande obra começou como um Departamento do Colégio Batista Brasileiro, sob o nome de ESCOLA TEOLÓGICA PARA OBREIRAS, com o objetivo de preparar moças para as várias atividades na igreja e sua inauguração se deu no dia 10 de março de 1922.
Francisco José da Silva, converteu-se em Salvador, Bahia, como fruto do trabalho da Professora Archimínia Barreto. Foi batizado pelo missionário Zachary Taylor, na PIB de Salvador, por volta de 1895. Era alfaiate e tb agrimensor. Nessa função foi trabalhar para o governo na definição da divisa entre Espírito Santo e Minas Gerais. Era um evangelista nato e, por onde passava levava a mensagem de salvação. Foi ordenado ao Ministério Pastoral pelos missionários Zachary Taylor e Albert Lafayette Dunstan. A essa época ainda era solteiro. Trabalhou como pastor itinerante, visitando, discipulando, ensinando a ler a várias pessoas convertidas. Assim, foi dar assistência a um grupo de pessoas convertidas numa localidade chamada Vila Rio José Pedro, hoje Ipanema, MG. Nessa localidade, foi à Fazenda do Cedro, onde estava a família que se convertera. Ali conheceu a jovem Maria Magalhães Lacerda, com quem se casou em 1908, fixando residência ali e tornando-se pastor da Igreja Batista de Ipanema, MG, como é chamada hoje. Desse casamento nasceram dois filhos, Subael (1909-1986), meu avô paterno, e Thyrza (1910-1952). O Pr. Francisco faleceu em 1911, aos 41 anos de idade, vítima de Tifo.
© Texto: de Cesar Augusto Ribeiro da Silva, especial para o Memória dos Batistas Foto: Acervo Pessoal cedido Havia um grupo batista no Brasil contrário à prática escravagista. O casal William Buck Bagby e Ana Luther Bagby, conforme o livro “O gigante que dorme”, comprava escravos e os alforriava, foram perseguidos por isso, e tiveram sua casa apedrejada por mais de uma vez. Em seu livro “Os Bagby no Brasil“, Harrison comenta sobre a alegria (e atitude) dos membros da Primeira Igreja Batista do Brasil, em Salvador, quando da alforria dada a um escravizado pela própria comunidade da Primeira Igreja Batista do Brasil. Este escravo, ao ser proibido de frequentar a igreja por seu senhor, também membro da igreja, recebe uma surpresa assim como relatada por Harrison:
"Outro fato que causou muito comentário foi o relativo a um africano, que assistia aos cultos com regularidade e interesse. Quando ele deixou de vir por alguns domingos, alguém comentou em sessão, sobre sua ausência. Outro explicou que seu dono declarava que o mataria se ele pisasse na igreja novamente. Um membro sugeriu: Vamos comprá-lo! Após longa deliberação, pois a igreja não tinha um só membro abastado, votaram unanimemente comprá-lo e dar-lhe sua liberdade. O homem, duas vezes redimido, ficou radiante e alegremente uniu-se à pequena igreja.” Fonte: Harrison, Helen Bagby. Os Bagby do Brasil. Em Abril de 1912 quando o famoso navio Titanic naufragou, a bordo estava um pastor batista de Glasgow, Escócia. Era o pastor John Harper (1872-1912). Harper fora convidado para pregar na Igreja Moody em Chicago (Estados Unidos), mas o Titanic jamais chegara ao seu destino, batera em um iceberg, e, desde este momento dramático muitos ouviram a mensagem de salvação pela boca deste pastor. Sua irmã e sua filhinha de seis anos de idade se salvaram, mas o pastor Harper deu o seu colete salva-vidas a um homem que estava na água gelada, perto dele. De acordo com o relato deste sobrevivente, o pastor lhe disse: "Você é salvo?", ele então respondeu: "Não, não sou!". O pastor gritou: "Crê no Senhor Jesus e será salvo!". Quatro anos mais tarde, numa reunião dos sobreviventes do naufrágio do Titanic este homem testemunhou sobre como John Harper foi usado por Deus para salvar sua vida e levá-lo a Cristo. Seu testemunho foi relatado num folheto intitulado "I was John Harper’s Last Convert (Eu fui o último convertido de John Harper)". Fonte da foto de John Harper e família: The Monthly Evangel, nº 216, Junho de 1912.
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Outubro 2024
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