Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho, preparada para o Congresso da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, Secção Pará – Palestra 1 - 2011
Esta primeira palestra brota do coração. Sou batista. Não me envergonho de sê-lo e não pretendo deixar de sê-lo. Conheci o evangelho numa igreja batista. Foi por causa do ministério de uma delas que conheci Jesus Cristo como meu Salvador. Estudei num seminário batista, sustentado por igrejas batistas, e foi nele que recebi minha base teológica, e onde me apaixonei pela Teologia. Fui consagrado por um concílio de pastores batistas, a pedido de uma igreja batista, e sempre recebi sustento de igrejas batistas. O mínimo que posso ter pelos batistas é gratidão. Não vi incompatibilidade entre uma igreja batista e a essência do evangelho. Como nunca tive sonhos de ser megastar evangélico, não pensei em carreira solo nem escrever meu nome em gás néon, permaneci como pastor batista. Já me é um título honroso e bastante pesado, por isso nunca aspirei a ser bispo, arcebispo, apóstolo, patriarca, cardeal ou outra coisa. Sempre pedi a Deus que me concedesse sensibilidade para distinguir entre minha frustração com pessoas e com a estrutura comandada por pessoas, e a denominação como um todo, com sua doutrina, sua história e seus princípios. Subordinei minhas birras pessoais (e sou birrento) à visão do todo. Afoguei minhas ambições pessoais, com a graça de Deus. Estou em paz com minha denominação, amo-a, e se ela não me ama pelo menos me tolera. |
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Outubro 2024
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