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OITO RAZÕES PARA ESTUDAR A HISTÓRIA BATISTA

5/2/2020

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Sempre começo as aulas de história da igreja da mesma maneira que o nosso querido irmão Tom Nettles, com uma palestra chamada "Por que estudar história da igreja?". Não estou apenas buscando imitar meu mentor; vivemos em uma época em que o que C.S. Lewis chamou de "esnobismo cronológico” - a priorização de todas as coisas novas e o desprezo de todas as coisas antigas – isso é notório.
Portanto, os alunos geralmente precisam ser convencidos que a história é importante. Afinal, muitos de seus cursos de história do ensino médio eram meras reflexões, ministradas por treinadores de futebol. Mas, como diz meu bom amigo Harry Reeder, precisamos aprender com o passado a viver efetivamente no presente e impactar o futuro. Portanto, é crucial que conheçamos nossa história como Batistas. E aqui estão oito razões fundamentais:

[1. Porque precisamos ver a história da Igreja como uma discussão da Bíblia.]

A história da Igreja em geral, e a história Batista em particular, é fundamentalmente uma discussão sobre a Bíblia. Debates como Ário x Atanásio, Pelágio x Agostinho, Erasmo x Lutero, Batistas Gerais x Batistas Particulares, a Cooperativa Batista Comunista vs. a Convenção Batista do Sul estão em suas batalhas radicais pela Bíblia. É por isso que a história da Igreja - e a história Batista - são tão importantes.

[2. Porque devemos nos tornar batistas convictos.]

“Eu nasci Batista e fui criado Batista, e quando eu morrer, serei um Batista morto.” Ouvi esse ditado expressivo muitas vezes crescendo em uma pequena igreja batista do Sul em resposta à pergunta “Por que você é batista?” Mas ser Batista porque faz parte da linhagem da família não é uma razão válida para ser Batista. Estudar a história Batista nos permite ser batistas por convicção teológica. Ela nos ensina que existem muitas boas razões bíblicas e teológicas para manter firme a eclesiologia Batista como um complemento bíblico necessário a uma robusta ortodoxia evangélica confessional.

[3. Porque precisamos considerar que os batistas têm uma rica herança teológica e eclesiológica.]

Alguns pensam que os presbiterianos ou anglicanos ou metodistas ou outras denominações têm toda a boa história. Mas os batistas possuem uma tradição cheia de grandes homens e grandes momentos - Charles Spurgeon, Andrew Fuller, William Carey, Benjamin Keach, John Bunyan (assumindo que aceitamos que ele era batista), a fundação do movimento missionário moderno, a reforma no Seminário do Sul no final do Século XX, a fundação de dezenas de seminários e faculdades, a Primeira e a Segunda Confissões de Londres, a Fé & Mensagem Batista, e assim por diante. Nossa herança batista é profunda e ampla.

[4. Porque devemos avaliar as reivindicações de onde os Batista vieram e em que eles acreditavam.]

Os batistas são primos de primeiro grau dos anabatistas, os chamados "reformadores radicais" na Europa, durante a Reforma Protestante? Ou, os batistas surgiram do separatismo puritano na Europa? Eles eram principalmente arminianos em seus compromissos doutrinários ou a maioria dos batistas eram calvinistas, e qual corrente teológica era mais saudável? Essas são perguntas muito debatidas e apenas um estudo cuidadoso e minucioso da história Batista revela as respostas corretas.

[5. Porque tanto a teologia quanto a eclesiologia importam.]

Tenho uma preocupação crescente de que a eclesiologia esteja se tornando cada vez menos uma convicção entre meus concidadãos reformados. Mas mesmo o enorme viaduto de 32.000 pés¹ da herança batista mostra que a doutrina da igreja e a teologia são intrinsecamente ligadas. Se Deus tem um povo eleito, se Cristo derramou Seu sangue como substituto deste povo, se Cristo prometeu construir Sua igreja, então deve haver uma teologia da igreja. Historicamente, os batistas confessionais, na sua melhor forma (e eu incluo batistas gerais e particulares aqui), viram essa conexão e procuraram construir igrejas locais de acordo.

A eclesiologia tem implicações profundas em nossa prática das ordenanças, nos membros da igreja, na disciplina da igreja, no ministério pastoral e em muitos outros assuntos relacionados à vida cotidiana da igreja. Uma forte eclesiologia ligada a uma teologia robusta tende a uma igreja saudável. A história batista confirma isso através de exemplos positivos e negativos.

[6. Porque precisamos guardar o Nono Mandamento.]

É pecado caricaturar e deturpar aqueles a quem discordamos. Devemos estudar suas doutrinas, ouvir seus argumentos e ser capaz de articular seu caso, mesmo quando desenvolvemos nossas próprias convicções. Devemos evitar povoar nossos jardins teológicos com espantalhos ou poluir nossa corrente com polêmicas e informações irrelevantes. Devemos tratar nossos antagonistas teológicos da maneira que desejamos ser tratados. Polêmicas teológicas tem um vasto espaço estabelecido na história das ideias, mas deve ser discutida de maneira a honrar a dignidade de nossos antagonistas.

Com isso, não pretendo dizer que devemos procurar ser politicamente corretos em nossos debates, mas devemos ser semelhantes a Cristo e isso significa levar a sério as crenças do outro lado e tratá-las de maneira justa. Se não aprendemos mais nada da atual temporada política, no mínimo, esta lição não deve ser perdida para nós.

[7. Porque precisamos entender que nossos antepassados pagaram um alto preço para manter as convicções Batistas.]

Bunyan passou 12 anos na prisão imunda de Bedford. Spurgeon foi atingido pelo liberalismo a ponto de morrer². Tempo me faltaria para contar sobre Thomas Hardcastle, Abraham Cheare, Obadiah Holmes e dezenas de outros que pagaram um preço alto por suas crenças batistas, alguns morrendo na prisão, alguns sendo presos e sujeitos a zombaria pública, outros sendo amarrados e chicoteados, e muitos sendo perseguidos até a morte. Em 2016, sentamo-nos em nossas igrejas batistas sem a ameaça de sermos sequer arranhados por nossa teologia, mas devemos saber que chegamos a esse estado com as cicatrizes e derramamento de sangue de nossos pais batistas. Para esses homens, os crentes que batizam por imersão, uma igreja regenerada e liberdade de consciência, não eram meramente doutrinas periféricas sobre as quais "homens bons discordam".

[8. Porque precisamos notar que os batistas foram, em geral, um povo comprometido com o manifesto da Reforma, Sola Scriptura.]

Batistas são O Povo do Livro. Os batistas procuraram construir suas igrejas sobre a Bíblia, conectando teologia e eclesiologia como uma túnica perfeita. A pergunta fundamental que os batistas fizeram, na melhor das hipóteses, é a seguinte: “É bíblico?” Embora haja divergências quanto às respostas específicas, a Bíblia é nossa única autoridade e um passeio pelas páginas da história batista revela, de como fortes generais Batistas como Thomas Grantham e Gigantes Batistas Particulares como Spurgeon, demonstram isso como uma verdade axiomática.

Sem dúvida, há muitas outras razões pelas quais devemos nos engajar em nossa herança, mas nunca sejamos culpados por não sabermos exatamente por que nos chamamos de batistas e, pelo menos, fundamentalmente, o que isso significava no passado e continua a significar hoje.

***

Notas do Tradutor:

[1] Neste trecho o autor utiliza a metáfora do enorme viaduto para expressar a grandeza da tradição e herança Batista.

[2] Sabemos que Spurgeon morreu pelo agravo de diversos quadros de saúde instáveis, todavia, em seus últimos dias algumas controvérsias desgastaram ainda mais seu estado de saúde, colaborando para a piora do seu quadro, é sobre isso que o autor do texto se refere.

***

Autor: Jeff Robinson (PhD, The Southern Baptist Theological Seminary) atua como assistente sênior de pesquisa e ensino no Andrew Fuller Center for Baptist Studies. Ele também atua como editor sênior da The Gospel Coalition e é pastor da New City Church (SBC) em Louisville, Ky.

Tradução: Henrique Botini do projeto Baptisma

Texto Original: http://bit.ly/BaptistHistory
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