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Conheça a história de cinco clássicos do Cantor Cristão

1/1/2021

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Assim como a Harpa Cristã se tornou o hinário oficial de grande parte das denominações pentecostais, o Cantor Cristão é a principal coleção de hinos adotados pela Igreja Batista. Publicado pela primeira vez em 1891 pelo missionário polonês Salomão Luiz Ginsburg, com a ajuda do musicista George Benjamin Nind, inicialmente o hinário tinha apenas 16 hinos.
Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, os planos da Convenção Batista Brasileira (CBB) em lançar a versão do Cantor Cristão com partitura foram adiados em quase dez anos. Em 1924, a versão foi enfim lançada, com a colaboração de Ricardo Pitrowsky, um dos pastores mais importantes na história da Igreja Batista. Após diversas revisões, a 37ª edição do Cantor Cristão foi lançada, em 2007, pela Junta de Educação Religiosa e Publicações (Juerp), criada pela Convenção Batista Brasileira. Com 581 hinos, a seleção inclui o Hino Nacional Brasileiro e o Hino à Bandeira Nacional.

CASTELO FORTE

Considerado um dos hinos mais importantes do Cristianismo, Ein Feste Burg Ist Unser Gott (Castelo Forte ou Fortaleza Poderosa) foi escrito por Martinho Lutero em 1521. Um dos símbolos da Reforma Protestante, Lutero foi convocado pelo imperador alemão Carlos V para tratar da polêmica sobre os ensinos do reformador. Enquanto se preparava para a assembleia, o reformador escreveu a canção com base no Salmo 46.

Ele entoou o hino quando soube que dois jovens haviam sido mortos por seguirem as doutrinas da Reforma Protestante e comovido pela execução de seu amigo Leonhard Kaiser. Considerada a “Marselhesa da Reforma” pelo poeta Christian Johann Heirich Heine, Castelo Forte foi gravado no Brasil por nomes como Vencedores por Cristo, Cristina Mel, Eli Soares, Carlinhos Félix, Ellas, Paulo César Baruk e Fábio Sampaio.

SOU FELIZ

Com letra de Horatio Gates Spafford e música de Philip Paul Bliss, It Is Well With My Soul (Sou Feliz ou Sou Feliz com Jesus) foi escrito em um momento difícil da vida do autor. Spafford viveu um crise financeira, em 1871, devido a um incêndio. Poucos dias depois, suas quatro filhas morreram na colisão entre dois navios na travessia do Atlântico. Ao passar pelo local da morte das meninas, ele escreveu os versos “Se Paz, a mais doce, me deres gozar / Se dor a mais forte sofrer / Oh, seja o que for, Tu me fazes saber / Que feliz com Jesus hei de estar”.

A melodia feita por Philip, em inglês, se chama Ville Du Havre, o mesmo nome do navio em que as filhas de Horatio morreram. Infelizmente, Philip Paul Bliss morreu aos 38 anos, em um acidente de trem, dias depois de escrever a melodia. Sou Feliz se tornou um hino de conforto e esperança para muitas pessoas. Cantores como André Valadão, Benito di Paula, Eduardo e Silvana e Novo Tom ajudaram a eternizar os versos de Spafford no Brasil.

FIRME NAS PROMESSAS

Gravado por vozes como Fernandinho e Luiz de Carvalho, Standing on the Promises (Firme nas Promessas) é de autoria de Russel Kelso Carter, um brilhante atleta da academia militar de Baltimore (EUA). Aos 38 anos, Carter foi diagnosticado com um problema de coração e o médico praticamente o condenou à morte. Ao chegar em casa, ele pediu a Deus pela cura, mas prometeu viver em prol do Evangelho, independente da cura. Passado alguns meses, os médicos constataram que o coração estava sadio.

Russel escreveu a música inspirado no texto de II Pedro 1.4. Habilidoso nas áreas de ciências, matemática e religião, o autor foi responsável por 44 hinos e fez arranjos e adaptações de mais 25 músicas. Dedicado ao ministério pastoral, Russel Kelso Carter também exerceu a Medicina em sua cidade.

SAUDAI O NOME DE JESUS

Assim como Firme nas Promessas, Saudai o Nome de Jesus também faz parte da Harpa Cristã. Escrita por Edward Perronet e com música de James Ellor, All Hail the Power of Jesus’ Name (Saudai o Nome de Jesus ou Coroai) foi publicado pela primeira vez na chamada Revista do Evangelho, em 1779. Nascido no condado de Kent, na Inglaterra, Perronet foi educado em uma casa pastoral e trabalhou ao lado dos irmãos João e Carlos Wesley. Ele pastoreou uma pequena congregação em Canterbury até a sua morte em 1792 e foi autor de diversos hinos e livros de poesia.

Uma das histórias mais emocionantes envolvendo o missionário E. P. Scott conta que, durante uma missão na Índia, Scott foi alertado a não se aproximar de uma tribo considerada muito feroz. Mesmo assim, ele entrou na região até se encontrar com os selvagens. Imediatamente, ele foi cercado e teve várias lanças apontadas em sua direção. Scott tinha apenas um violino nas mãos. Então, fechou os olhos e começou a tocar e cantar Saudai o Nome de Jesus. Ao final, os integrantes da tribo largaram suas lanças e pararam para ouvir aquele homem que os ganhou para Jesus.

SOSSEGAI

Escrito pela americana Mary Ann Baker, Master the Tempest Is Raging! (Ó Mestre, o Mar se Revolta ou Sossegai) nasceu após a autora perder os pais e o irmão para a tuberculose. Certo dia, o compositor Horatio Palmer pediu que Mary preparasse um grupo de hinos sobre os assuntos das lições da Escola Bíblica da Igreja Batista. Um dos temas era Cristo Acalmando a Tempestade.
​
Usando sua experiência traumática aliada ao texto da lição, Mary Ann escreveu os versos de Sossegai, musicados posteriormente por Palmer. Em 1881, o hino foi entoado em homenagens ao presidente americano James A. Garfield, que faleceu após ser baleado e ficar entre a vida e a morte. Em 1903, o missionário William Edwin Entzminger traduziu a canção para o português e a incluiu no Cantor Cristão.
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