Salomão Ginsburg, Um Judeu Errante no Brasil

Um dos mais frutíferos missionários pioneiros, Salomão Ginsburg, nascido em lar judeu, se converteu em 1833, o que provocou perseguições e conflitos familiares.
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Chegou ao Brasil pelo Rio de Janeiro, em 10 de junho de 1890, ligado aos evangélicos congregacionais. Em 1891, foi enviado a Recife, onde filiou-se aos batistas por meio de conversas sobre a doutrina do batismo, com o missionário Zacharias Taylor. Muito simpático e relacional, em pouco tempo, estava bem envolvido com o grupo de missionários e crentes batistas.

Em 1892, a Junta Missionária de Richmond o nomeou missionário para o Brasil. Atuou principalmente no Norte do Rio de Janeiro e em Pernambuco, mas também desenvolveu ações em Alagoas, Pará, Espírito Santo, São Paulo e Bahia. No Norte Fluminense, foi usado por Deus na fundação de 9 igrejas e, em Pernambuco, de mais 8.

No Pará, teve forte influência na vida de Eurico Nelson, hoje conhecido como “Apóstolo da Amazônia”, levando-o a Recife, onde foi ordenado ao ministério pastoral, mesmo sendo um leigo.

Em 24 de agosto de 1894, foi criada a Associação Batista do Brasil, idealizada por Salomão Ginsburg, em reunião no templo da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, antes mesmo da criação da Convenção Batista Brasileira, da qual Ginsburg foi um dos principais idealizadores.

Salomão Ginsburg faleceu em São Paulo (SP), em 1° de abril de 1927, antes de completar 60 anos, e foi sepultado no Cemitério Protestante de São Paulo. Emma Ginsburg retornou aos Estados Unidos, indo residir no Missouri, onde morreu em 1950.

A vida de Salomão Ginsburg nos inspira a buscarmos fazer muito e com qualidade, deixando frutos que marcam gerações e ecoam por toda a eternidade.