Corria o ano de 1921. Vindo de Porto das Caixas, irmão João Paulino de Andrade, membro da igreja em Lavras do Rio Bonito. Chegado, exercia o mister de sua profissão e assistia os trabalhos da igreja congregacional. Os membros desta denominação sempre dispensaram atenção e carinho aos que ali chegavam, tanto o amigo, como pessoas professas de qualquer denominação. Passam-se os meses e no albor 1º de outubro vem, de Lavras do Rio Bonito, residir irmã Nazareth Vieira de Andrade, esposa do irmão Paulino. Estes dois irmãos continuam a freqüentar com os congregacionais. O ano de 1921 desaparece e nasce o de 1922. O ano avança e em junho se aportam, pela primeira vez, nesta cidade, os irmãos José de Lima França, membro da igreja em Niterói e Joaquim Ribeiro, de saudosa memória, membro de Macaé. Os referidos irmãos juntos aos dois existentes, fizeram numa reunião de oração em casa do irmão Paulino e aconselham que tirassem carta para igreja em Niterói. Em 1923 chega de Ernesto Machado a irmã Maria de Souza. Todos cooperam e se reúnem para o trabalho do Senhor Jesus. O diretor A. B. Christie toma conhecimento do pequeno núcleo de batistas que habitam em Magé.
No começo do de 24 vem ele para o do Rio de janeiro e a mandado da Junta Estadual visita vários lugares. Dentre eles conta-se o de Magé Indo para a América do Norte o Dr. Avelino ficou o trabalho sob os cuidados do Dr. Christie e a seu mandado o irmão Soares visitou muitas vezes. Durante o passar de 23 e 24 foram batizados vários irmãos. A 19 de setembro, formaram uma congregação sob os auspícios da Igreja Batista em Niterói. Para dirigir os destinos da Congregação recém criada elege-se uma diretoria cujos nomes se declinam por: Moderador: Dr. Manuel Avelino de Souza; Secretário: João Paulino de Andrade; Tesoureiro: Arlindo Batista; Superintendente da escola Dominical: Alexandre de Azevedo. No correr de 24 adquiriu-se um terreno no valor 1.000/8000 onde pretende fazer o seu templo cuja aquisição deve-se a cooperação leal e sincera dos crentes e apoio dos amigos. Prosseguem os trabalhos que sofreram com a retirada do irmão Arlindo Batista da companhia e mudança de vários irmãos da sede. O ideal, entretanto, por parte dos organizados, não morreu, pois em março de 1925 vem a mando da junta o irmão João Barreto e Silva que, visitando os crentes, anima-os e pede a cooperação dos mesmos para o desenvolvimento do trabalho cujos frutos se verificam no desenrolar das atas. |
SOBREBLOG do Grupo de Pesquisa sobre História e Memória dos Batistas Histórico
Março 2025
Categorias
Tudo
Os textos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam necessariamente a posição oficial deste site ou do Memória dos Batistas, assim como todos os comentários publicados.
|