Manoel Avelino de Souza (1886-1962) foi uma figura importante para os batistas brasileiros e fluminenses na primeira metade do século passado. Caminhou com os pioneiros e ainda, plantou e pastoreou igrejas em campos importantes. Manoel Avelino de Souza (10 nov 1886 – 27 set 1962) nasceu na Bahia; lá se converteu e foi batizado em Dezembro de 1906, graças à pregação evangelística de Salomão Luiz Ginzburg (1867-1927). Era empregado de um armazém, onde também vendia bebidas alcoólicas, sendo considerado indispensável pelo seu patrão por causa de sua honestidade. Em junho de 1907, com 21 anos de idade, assistiu a primeira assembléia da Convenção Batista Brasileira. Em 1910, conversando longamente com T.B.Ray, secretário-auxiliar da junta de missões estrangeiras da convenção batista do Sul dos Estados Unidos da América, decidiu-se pelo trabalho evangelístico, apesar da resistência de seu patrão. Foi para o Rio de Janeiro; entre 1911 e 1916, freqüentou, juntamente com Ricardo Pitrowsky e Sebastião Angélico de Souza entre outros, o Colégio Batista e o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; durante os estudos, foi evangelista, auxiliando o missionário William Edwin Entzminger, pástor da Primeira Igreja Batista de Niterói e redator de “O Jornal Batista”. Em 1916, bacharelou-se em Teologia, na primeira turma formada pelo @seminariodosul. Lá também foi professor da casa, por mais de 40 anos. Aos 31 anos e ainda solteiro, no ano de 1917, obteve o grau de Mestre em Teologia e foi consagrado pastor da PIB de Niterói, logo iniciando a construção do templo dessa igreja que conhecemos hoje. Em 1918, pouco tempo depois de ter concluído os cursos no seminário e ter assumido a PIB de Niterói como pastor, aconteceu a sua primeira eleição para a presidência da CBB quando tinha 32 anos de idade. Foi presidente da Convenção em 7 oportunidades. Em dezembro de 1919, casou-se com D.Eva. Em 1921, inaugurou o templo da PIB de Niterói, na Rua Visconde de Sepetiba (ver: OJB, 21 dez 86, p.2). Nos anos de 1923 e 1924, fez curso de aperfeiçoamento em Homilética no seminário batista de Louisville, Kentucky (EUA). Em 1925, 1928 e 1929, foi novamente eleito presidente da CBB. Em 1929, obteve o doutoramento em Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Rio de Janeiro, atual IFCS/UFRJ. Foi professor de Filosofia, Teologia e Homilética no @semináriodosul e fundou o Colégio Batista de Niterói. Em 1930, foi eleito 2o vice-presidente do Congresso Batista Latino-Americano. Em 1931, traduziu o livro “A Wandering Jew in Brazil” (“Um Judeu Errante no Brasil”), autobiografia de Salomão Luiz Ginzburg. De 1934 a 1939, ocupou uma das vice-presidências da Aliança Batista Mundial. Em 1941 e 1942, foi eleito presidente da Convenção Batista Brasileira, voltando, em 1945, pela sétima e última vez, à essa presidência. Foi duas vezes orador oficial da Convenção Brasileira (1920 e 1932) e várias vezes presidente da Convenção Fluminense. Em 1960, construiu o segundo templo, na Rua Marquês do Paraná, diante da principal artéria da então capital fluminense. Manoel Avelino faleceu em 27 de setembro de 1962 e foi sepultado no cemitério de Maruí, em Niterói (RJ). Com informações de equipe Memória dos Batistas e de Rolando de Nassau Hinos de Manoel Avelino |
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Dezembro 2024
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