MEMÓRIA DOS BATISTAS - IGREJA BATISTA | MEMÓRIA E HISTÓRIA
  • INÍCIO
  • CONTEÚDO
    • SOBRE NÓS
    • CHECAMOS
    • PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A IGREJA BATISTA
    • CONTATO
    • MEMÓRIA DOS BATISTAS NA MÍDIA
    • QUEM SOMOS COMO BATISTAS?
    • Arminianismo e Calvinismo entre os Batistas: Passado, Presente e Futuro
    • DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DOS BATISTAS
    • OS PRINCÍPIOS BATISTAS
    • Quais são os Princípios Batistas?
    • HISTÓRIA DA IGREJA BATISTA
    • LIVRO: TODOS PODEM SER SALVOS
    • Batistas do Sul dos Estados Unidos são Calvinistas?
    • CLIPPING - O JORNAL BATISTA
    • AUTONOMIA DA IGREJA LOCAL, UMA MARCA DOS BATISTAS
    • LINKS BATISTAS
    • Artigos e notas sobre História dos Batistas
  • BLOG
  • BIBLIOTECA DIGITAL
    • REPOSITÓRIO DIGITAL
    • CARTAS DE WILLIAM CAREY TAYLOR
  • DOAÇÃO DE LIVROS
  • LOJA
    • TODOS OS PRODUTOS
  • GT's
    • GT PATRIMÔNIO DOCUMENTAL

A inscrível trajetória de Manuel Avelino de Souza

13/10/2024

Comments

 
Fotografia
Manoel Avelino de Souza (1886-1962) foi uma figura importante para os batistas brasileiros e fluminenses na primeira metade do século passado. Caminhou com os pioneiros e ainda, plantou e pastoreou igrejas em campos importantes.
​

Manoel Avelino de Souza (10 nov 1886 – 27 set 1962) nasceu na Bahia; lá se converteu e foi batizado em Dezembro de 1906, graças à pregação evangelística de Salomão Luiz Ginzburg (1867-1927).

Era empregado de um armazém, onde também vendia bebidas alcoólicas, sendo considerado indispensável pelo seu patrão por causa de sua honestidade. Em junho de 1907, com 21 anos de idade, assistiu a primeira assembléia da Convenção Batista Brasileira. Em 1910, conversando longamente com T.B.Ray, secretário-auxiliar da junta de missões estrangeiras da convenção batista do Sul dos Estados Unidos da América, decidiu-se pelo trabalho evangelístico, apesar da resistência de seu patrão.

Foi para o Rio de Janeiro; entre 1911 e 1916, freqüentou, juntamente com Ricardo Pitrowsky e Sebastião Angélico de Souza entre outros, o Colégio Batista e o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; durante os estudos, foi evangelista, auxiliando o missionário William Edwin Entzminger, pástor da Primeira Igreja Batista de Niterói e redator de “O Jornal Batista”.

Em 1916, bacharelou-se em Teologia, na primeira turma formada pelo @seminariodosul. Lá também foi professor da casa, por mais de 40 anos.

Aos 31 anos e ainda solteiro, no ano de 1917, obteve o grau de Mestre em Teologia e foi consagrado pastor da PIB de Niterói, logo iniciando a construção do templo dessa igreja que conhecemos hoje. 

Em 1918, pouco tempo depois de ter concluído os cursos no seminário e ter assumido a PIB de Niterói como pastor, aconteceu a sua primeira eleição para a presidência da CBB quando tinha 32 anos de idade. Foi presidente da Convenção em 7 oportunidades.

Em dezembro de 1919, casou-se com D.Eva. Em 1921, inaugurou o templo da PIB de Niterói, na Rua Visconde de Sepetiba (ver: OJB, 21 dez 86, p.2).

Nos anos de 1923 e 1924, fez curso de aperfeiçoamento em Homilética no seminário batista de Louisville, Kentucky (EUA). Em 1925, 1928 e 1929, foi novamente eleito presidente da CBB.

Em 1929, obteve o doutoramento em Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Rio de Janeiro, atual IFCS/UFRJ.

Foi professor de Filosofia, Teologia e Homilética no @semináriodosul e fundou o Colégio Batista de Niterói.

Em 1930, foi eleito 2o vice-presidente do Congresso Batista Latino-Americano.

Em 1931, traduziu o livro “A Wandering Jew in Brazil” (“Um Judeu Errante no Brasil”), autobiografia de Salomão Luiz Ginzburg.

De 1934 a 1939, ocupou uma das vice-presidências da Aliança Batista Mundial.

Em 1941 e 1942, foi eleito presidente da Convenção Batista Brasileira, voltando, em 1945, pela sétima e última vez, à essa presidência.

Foi duas vezes orador oficial da Convenção Brasileira (1920 e 1932) e várias vezes presidente da Convenção Fluminense.

Em 1960, construiu o segundo templo, na Rua Marquês do Paraná, diante da principal artéria da então capital fluminense.

Manoel Avelino faleceu em 27 de setembro de 1962 e foi sepultado no cemitério de Maruí, em Niterói (RJ).

Com informações de equipe Memória dos Batistas e de Rolando de Nassau

Hinos de Manoel Avelino
​

Ele escreveu para o “Cantor Cristão” 26 letras originais e adaptou três letras que encontrou traduzidas.
Pesquisamos as edições de “O Jornal Batista” dadas a lume entre 1917 e 1928; nesse período, foram publicados 14 hinos, dos quais 11 foram aproveitados no “Cantor Cristão”. Os três hinos que não foram incluídos no CC são os seguintes:
1. “Vinde a Jesus”, escrito no Rio de Janeiro em 1o. de Outubro e publicado em OJB (25 out 1917, p.9);
“Cristo, o Mestre, nos manda”, dedicado a João Isidro de Miranda (OJB, 30 ago 1928, pp.1 e 7);
“Santos hinos de louvores”, escrito em Niterói em 27 de setembro e dedicado à PIB de Vitória (ES), Loren M.Reno e Almir S.Gonçalves (OJB, 04 out 1928, p.11).
Justamente o mais famoso, “Temos por lutas passado”, escrito em 1917, quando iniciava-se a construção do templo da Rua Visconde de Sepetiba, embora tenha entrado em sucessivas edições do CC, inclusive por ocasião da revisão de 1958, não foi previamente publicado em OJB.
Presumivelmente, foram escritos, e talvez publicados em OJB, depois de 1928, mais 18 hinos, os quais não temos condições de determinar as suas datas de composição; seria necessário pesquisar as edições de OJB entre 1928 e 1971, quando foi lançada a 36a edição. Em 1921, foram publicados cinco hinos: “Hoje, inaugura-se aqui” (CC-564) e “Vamos nós louvar a Deus” (CC-385), escritos especialmente para a inauguração do templo na Rua Visconde de Sepetiba, ocorrida em 17 de abril de 1921 (OJB, 21 e 28 jul 1921); o hino “Nós iremos com Cristo Jesus” (CC-495), uma adaptação feita por Manoel Avelino em 1o de Outubro (OJB, 13 out 1921, p.5); o hino “Bendito Senhor, nosso Rei Jesus” (CC-418), dedicado à Sociedade Feminina da PIB de Niterói (OJB, 17 nov 1921, p.5) e o hino “O povo, sim, coberto de densas trevas” (CC-29), escrito para o Natal (OJB, 22 dez 1921, p.4).
O hino missionário “Disse Jesus: Ide por todo o mundo” (CC-438) foi escrito em Niterói, em 15 de maio, e dedicado à CBB (OJB, 25 maio 1922, p.6). Escritos também em Niterói, os hinos sobre oração: em 21 de julho, “Nosso Deus e Pai bondoso” (CC-158) (OJB, 27 jul 1922, p.11); em 31 de agosto, “Ó Deus bendito, atende o nosso rogo” (CC-156) (OJB, 12 out 1922, p.3).
No início de 1923, três hinos que falam de amor foram escritos antes de viajar para o seminário de Louisville:
  1. “Duas vidas” (CC-567), dedicado a Esther Silva Dias (OJB, 04 jan 1923, p.8);
  2. “Oh! Maravilha do amor de Jesus” (CC-36) (OJB, 08 fev 1923, p.1) constou do 1o fascículo da 1ª edição musicada do CC, que foi lançada, na íntegra, em 1924;
  3. “Que doce voz tem meu Senhor!” (CC-384) (OJB, 19 abr 1923, p.1).
Por intermédio da Ir. Flávia Mirtes Cunha dos Santos, o venerando Pr. Samuel de Souza (PIB do Ingá, em Niterói, RJ), filho de Manoel Avelino, prestou-nos valiosas informações sobre mais quatro hinos, que a seguir adicionamos a este artigo. O Pr. Samuel de Souza esclareceu que o hino intitulado “A chamada” (“Vinde a Jesus”) (OJB, 25 out 1917, p.9), não incluído no “Cantor Cristão”, foi escrito para a posse do Pr. Leobino Rocha Guimarães; que o hino intitulado “A tarefa da Igreja”, com música de C. H. Gabriel (“Cristo, o Mestre, nos manda”), foi dedicado a João Isidro de Miranda, membro da Igreja Batista em Castro Alves (BA); que o hino dedicado aos 25 anos (1903-1928) da PIB de Vitória (ES), com o título “Reconhecimento”, era uma adaptação do hino nº 62 do “Cantor Cristão” (1971).
Em 1921 e 1924, foram publicados mais dois hinos: “Vida feliz” (OJB, 01 dez 1921) e “Natal de Jesus” (OJB, 25 dez 1924), possivelmente enquanto estudava em Louisville, Kentucky (EUA).
Para a revisão de 1958, Manoel Avelino escreveu, musicados por sua filha Helena de Souza, os hinos alternativos: “Unidas trabalhando” (no.486), para ser cantado pelas senhoras da PIB de Niterói (RJ); “Vamos à guerra santa!” (no.352); “A nossa fortaleza é Deus” (no.402), para a consagração do Pr. Rafael Zambrotti; e “Nós iremos com Cristo Jesus gozar uma vida de eterno prazer e amor” (no.439).
O Pr. Samuel de Souza esclareceu ainda que o hino “União vital” (“Duas vidas, Senhor, se unem num só ser”), dedicado a Esther Silva Dias, tinha sido usado em 1922 também no casamento do Pr. Alberto Portela (CC-495, ed.1958, CC-567, ed.1971).
A CBB, em sua assembléia, em janeiro de 1958, mandou publicar a revisão do CC, feita por uma comissão composta de Manoel Avelino, Ricardo Pitrowsky, Moisés Silveira e Alberto Portela. Uma revisão radical: de acordo com o relatório, das 29 letras de Manoel Avelino, 10 deveriam ser retiradas do CC. Mas em 1971 os hinos nos. 29, 51, 52, 83, 94,156, 336, 495, 511 e 555-CC, escritos por Manoel Avelino, foram poupados de serem excluídos do CC (36a. edição), o que tinha sido aprovado pela Comissão de 1958, presidida pelo próprio hinógrafo!
Manoel Avelino não era músico, mas sabia escolher música para as letras de seus hinos. Aproveitou músicas de Bliss, Bradbury, Gabriel, Kirkpatrick, Miles, Ogden, Scholfield, Sweeney, Towner e outros.
Manoel Avelino captou melodias de agrado popular. Não era músico genial, mas tinha que ser um poeta congenial. Acostumada ao cantochão das ladainhas católicas, repetitivas até a exaustão (os cânticos evangélicos da atualidade são tão repetitivos quanto os mantras), a religiosidade brasileira em contato com o canto evangélico recebeu a novidade de afirmações doutrinárias serem cantadas em estrofes. Além disso, o ritmo do “gospel hymn” era um elemento de modernidade no canto religioso, que atraía os que se aproximavam das “novas seitas”.
Na primeira metade do século 20, a música evangélica tinha sua identidade, não se confundia com a música profana popular.
Amigo da música tradicional, Manoel Avelino pressentia a aproximação, na década de 50, de estilos musicais incomuns e extravagantes, que poderiam desvirtuar (como desvirtuaram, depois de 1960!) o canto congregacional dos batistas. Afinal de contas, cabia-lhe preservar a hinódia constante do “Cantor Cristão”, do qual era um dos poucos contribuintes brasileiros. O “gospel-rock” estava começando a desembarcar nas praias de Niterói … Mais tarde, viriam os teclados, as guitarras, os saxofones, as baterias, os pandeiros, a coreografia, a dança…
Qual foi a contribuição de Manoel Avelino? Dar sentimento nacional a uma hinódia importada; não poderia oferecer-lhe uma melodia de índole nativa, por não ser músico.
A Comissão do HCC mostrou-se mais radical: das 29 letras, somente cinco (CC-94=HCC-304; CC-191=HCC-296; CC-335=HCC-497; CC-361=HCC-251; CC-454=HCC-502) foram aproveitadas no “Hinário para o Culto Cristão” (HCC).
No dizer de José dos Reis Pereira, as obras de Manoel Avelino de Souza “permanecem e testificam do grande valor de sua vida” (OJB, 09 nov 1986, p. 1).
Revendo os hinos de Manoel Avelino I e II
(Dedicado aos leitores Rui Xavier Assunção, do Rio de Janeiro, RJ e João Moreira da Silva, de Coronel Fabriciano, MG)
Em 1986, estávamos em sintonia. Com o intervalo de poucas semanas, foram publicados artigos, o de Reis Pereira, editor deste jornal (09 nov 86), e o meu (21 dez 86), comemorando o centenário do nascimento de Manoel Avelino de Souza (1886-1962).
Na década de 80 pretendi fornecer aos nossos leitores a relação, em ordem cronológica, das letras de Manoel Avelino.
Quem escreve sobre hinos, deve ter o cuidado de declarar aos leitores a idade dos hinos e a sua própria idade … Sou admirador dos hinos de Manoel Avelino desde a mais tenra infância …
Amigo da música tradicional, ele pressentiu, em 1957, a aproximação de estilos musicais incomuns e extravagantes, que poderiam desvirtuar, como efetivamente desvirtuaram, o canto congregacional dos Batistas. Afinal de contas, cabia-lhe preservar a hinódia constante do “Cantor Cristão”, do qual era um dos poucos contribuintes.
Acostumada ao cantochão das ladainhas católicas, a religiosidade brasileira, em contato com o canto protestante, particularmente o de tendência pentecostalizante, foi recebendo a novidade de afirmações doutrinárias serem cantadas em estrofes.
Além disso, o “gospel hymn” (hino evangelístico), animado pelo ritmo, no início do século 20 era um elemento de modernidade no canto religioso, que atraía os que se aproximavam das “novas seitas”.
A hinódia conhecida por Manoel Avelino era a predominante nos EUA, composta e editada por C.A.Gabriel, W.J.Kirkpatrick, D.B. Towner e C.Austin Miles.
Durante 40 anos, na primeira metade do século 20, Manoel Avelino escreveu letras que podiam sensibilizar o coração do ouvinte.
Na virada do século, parece, nem os músicos evangélicos acreditam nessa possibilidade, mas preferem os cânticos alienígenas.
Manoel Avelino escreveu as letras de 39 hinos, das quais 29 foram incluídas, a partir de 1917, no “Cantor Cristão”. A seguir, o resultado de nossa mais recente pesquisa hinológica, que alguns sites e blogs, apesar de pertencerem a internautas evangélicos, continuarão a copiar sem citar devidamente a fonte.
  1. “Vitória nas lutas” (CC-454)
Escrito na época do início da construção do segundo templo da PIB de Niterói, na Rua Visconde de Sepetiba. Não previamente publicado em “O Jornal Batista”. Aproveitado no “Hinário para o Culto Cristão” (HCC-502) (Edith Brock Mulholland, Notas Históricas do HCC, pp. 375 e 376. Rio de Janeiro: JUERP,2001).
“Incipit” (palavras iniciais do texto do hino): “Temos por lutas passado”; estribilho:
“Sim, Deus é por nós!”.
  1. “A chamada”
Escrito no Rio de Janeiro em 1º. de outubro de 1917. Só publicada a letra (OJB, 25 out 1917, p. 9). Não incluído no CC. Dedicado na posse do pr. Leobino Rocha Guimarães. “Incipit”:
“Vinde a Jesus”.
  1. “Mais um templo” (CC-564)
Escrito para a inauguração do templo, ocorrida em 17 de Abril de 1921. Publicada só a letra (OJB, 21 jul 1921, p.7).
1º. “incipit”: “Somos-Te gratos, ó Deus Salvador”; 2º. “incipit”: “Hoje, inaugura-se aqui”; estribilho: “Glória a Deus, cantem os filhos Teus”.
  1. “Louvor” (CC-385)
Cantado na inauguração do templo. Publicada só a letra (OJB, 28 jul 1921, p. 9). “Incipit”: “Vamos nós louvar a Deus”; estribilho: “Exaltado seja nosso Deus e Pai”.
  1. “Redenção” (CC-495)
1ª. adaptação, feita em 1º. de outubro de 1921, da letra de Eben Eugene Rexford. Publicada só a letra (OJB, 13 out 21, p.5).”
Incipit”: “Nós iremos com Cristo Jesus”.
  1. “Disposição de trabalhar” (CC-418)
Dedicado à Sociedade Feminina da PIB de Niterói. Publicada só a letra (OJB, 17 nov 1921, p. 5). “Incipit”: “Bendito Senhor, nosso Rei Jesus”; estribilho: “Querido Senhor, vem, oh, vem, ouvir-nos a nossa oração”.
  1. “Vida feliz”
Publicado em OJB (01 dez 1921). Não incluído no CC.
  1. “Nasce Jesus” (CC-29)
Escrito para o Natal. Publicada só a letra (OJB, 22 dez 21, p.4).
“Incipit”: “O povo, sim, coberto de densas trevas”; estribilho:
“É Jesus que nasce”.
  1. “Eis a nova” (CC-191)
Direitos autorais registrados pela Junta de Escolas Dominicais (sucedida pela JUERP) em 1921. Aproveitado no HCC-296.
“Incipit”: “Oh! Que mensagem cheia da compaixão de Deus”
  1. “Ouvindo de Jesus” (CC-438)
Escrito em Niterói, em 15 de maio de 1922, e dedicado à CBB (OJB, 25 mai 1921, p. 6). “Incipit”: “Disse Jesus: Ide por todo o mundo”.
  1. “Em oração” (CC-158)
Letra elaborada em Niterói, em 21 de julho de 1922, e publicada em OJB (27 jul 1922, p. 11). “Incipit”: “Nosso Deus e Pai bondoso, ouve a nossa petição”; estribilho: “Ouve, ó Deus, a nossa prece feita em nome de Jesus”.
  1. “Orando sempre” (CC-156)
Escrito em Niterói, em 31 de agosto de 1922. Publicado em OJB (12 out 22, p.3). “Incipit”: “Ó Deus bendito, atende o nosso rogo”.
  1. “União vital” (CC-567)
Escrito em 1922 para o casamento do pr. Alberto Portela, foi dedicado em 1923 ao casamento de Esther Silva Dias. Publicado em OJB (O4 jan 1923, p.8). A letra foi alterada por ocasião da projetada revisão do CC (no. 495, em 1958). “Incipit” original: “Duas vidas, Senhor, se unem num só ser”; estribilho: “Abençoa, Senhor, esta santa união”.
  1. “O amor de Jesus” (CC-36)
Constou do 1º fascículo da 1ª edição musicada do CC. Publicadas letra e música (OJB, 08 fev 1923, p.1). “Incipit”: “Oh! Maravilha do amor de Jesus”.
  1. “A voz de Jesus” (CC-384)
Publicada só a letra (OJB, 19 abr 1923, p. 1). “Incipit” “Que doce voz tem meu Senhor!”; estribilho: “Qual maior prazer que Lhe ouvir dizer:“Vem, meu filho”
  1. “Natal de Jesus”
Possivelmente remetido de Louisville, Kentucky (USA), onde estudava Manoel Avelino, no seminário teológico batista, foi publicado em OJB (25 dez 1924), mas não incluído no CC.
  1. “A tarefa da Igreja”
Dedicada a João Isidro de Miranda, da I.B. em Castro Alves (BA). Publicadas letra e música (OJB, 30 ago 1928, pp. 1 e 7), mas não foi incluída no CC. “Incipit”: “Cristo, o Mestre, nos manda a luz levar às gentes”; estribilho: “Vamos todos juntos com Cristo”.
  1. “Reconhecimento”
Letra dedicada aos 25 anos (1903-1928) da PIB de Vitória (ES). Elaborada em Niterói, em 27 set 1928. Publicada só a letra (OJB, 04 out 1928, p. 11). Não incluída no CC. “Incipit”: “Santos hinos de louvores ao Senhor de toda a glória, gratos pelos Seus favores, nós cantamos com vitória”.
Foram escritos, e talvez publicados previamente em OJB, mais 21 hinos, os quais não temos condições de determinar as suas datas; seria necessário pesquisar as edições de OJB, entre 1929 e 1964, quando foi lançada a 34ª. Edição do “Cantor Cristão”.
  1. “Vida na graça” (CC-51). Adaptação de letra de Francis Bottome.
  1. “Jesus glorioso” (CC-52).
  1. “A cruz de Cristo” (CC-83).
  1. “Promessa gloriosa” (CC-206).
  1. “Cristo chama por ti” (CC-214).
  1. “Abrigo perfeito” (CC-319).
  1. “Refúgio verdadeiro” (CC-324).
  1. “Fonte de consolação” (CC-336). Adaptação de Thomas Moore.
  1. “Gôzo e paz” (CC-405).
  1. “Com Jesus” (CC-511).
  1. “Desejo infantil” (CC-537).
  1. “Alerta, jovens” (CC-555).
  1. “Mais um obreiro” (CC-570).
    No “Hinário para o Culto Cristão”, além do famoso “Vitória nas lutas” (CC-454, HCC-502), foram aproveitados somente mais quatro hinos de Manoel Avelino:
  1. “Jesus na cruz” (CC-94, HCC-304).
  1. “Eis a nova” (CC-191, HCC-296).
  1. “O gôzo da vida” (CC-335, HCC-497).
  1. “Por mim” (CC-361, HCC-251).Manoel Avelino encaminhou, em 1958, à Comissão de Revisão do CC, mais os seguintes hinos:
  1. “Louvor no Céu” (no. 439/1958). É uma segunda adaptação da letra de Eben Eugene Rexford, extensão do hino no. 495-CC, de 1921.
  1. “Nossa fortaleza” (no. 402/1958). Tinha sido escrito para a consagração do pr. Raphael Zambrotti. É um contraponto ao hino de Lutero (CC-323).
  1. “Unidas trabalhando” (no. 486/1958). Para ser cantado pelas mulheres da PIB de Niterói, em contraponto ao hino no. 459-CC.
  1. “A santa guerra” (no. 352/1958). Em contraponto ao hino no. 475-CC.
Qual foi a contribuição de Manoel Avelino de Souza? Dar sentimento nacional a uma hinódia importada, de origem americana, ante o fato incontrastável de que não poderia oferecer-lhe uma melodia de índole nativa, por não ser músico.
Mesmo que o fosse, os batistas brasileiros, na primeira metade do século 20, dificilmente aceitariam como “litúrgica” música caracteristicamente brasileira …
Manoel Avelino era poeta, não tinha a habilidade de Salomão Luiz Ginsburg para traduzir poemas na língua inglesa, nem a de Ricardo Pitrowsky para arranjar melodias.
Escreveu poemas que pudessem ser usados no Brasil com as músicas da hinódia sancionada pelos missionários americanos. Ele captou melodias de agrado popular.
Ele não precisou ser um músico genial, mas tinha que ser um poeta
congenial, isto é, um poeta que atendesse às necessidades da nossa liderança.
Manoel Avelino, quando preferiu ser original em seus hinos, deu o seu recado em bom português, embora fosse cantado com música americana …
Rolando de Nassau
Comments

    SOBRE

    BLOG do Grupo de Pesquisa sobre História e Memória dos Batistas


    Histórico

    Maio 2025
    Abril 2025
    Março 2025
    Fevereiro 2025
    Janeiro 2025
    Dezembro 2024
    Outubro 2024
    Setembro 2024
    Julho 2024
    Junho 2024
    Maio 2024
    Abril 2024
    Março 2024
    Fevereiro 2024
    Janeiro 2024
    Dezembro 2023
    Novembro 2023
    Outubro 2023
    Setembro 2023
    Agosto 2023
    Junho 2023
    Fevereiro 2023
    Janeiro 2023
    Dezembro 2022
    Novembro 2022
    Outubro 2022
    Setembro 2022
    Agosto 2022
    Julho 2022
    Junho 2022
    Maio 2022
    Abril 2022
    Março 2022
    Fevereiro 2022
    Janeiro 2022
    Dezembro 2021
    Novembro 2021
    Outubro 2021
    Setembro 2021
    Agosto 2021
    Julho 2021
    Junho 2021
    Maio 2021
    Abril 2021
    Março 2021
    Fevereiro 2021
    Janeiro 2021
    Dezembro 2020
    Novembro 2020
    Outubro 2020
    Setembro 2020
    Agosto 2020
    Julho 2020
    Junho 2020
    Maio 2020
    Abril 2020
    Março 2020
    Fevereiro 2020
    Janeiro 2020
    Março 2018
    Fevereiro 2013


    Categorias

    Tudo
    ARTIGOS
    BIOGRAFIAS
    CBB
    DOUTRINAS BATISTAS
    EVENTOS
    HISTÓRIA DOS BATISTAS
    HISTÓRIA DOS BATISTAS
    IGREJAS AMERICANAS
    IGREJAS BRASILEIRAS
    INSTITUIÇÕES
    INSTITUIÇÕES
    MÚSICA
    MÚSICA
    RESENHAS
    TEOLOGIA
    YOUTUBE


    Feed RSS


    Os textos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam necessariamente a posição oficial deste site ou do Memória dos Batistas, assim como todos os comentários publicados. 
Powered by Create your own unique website with customizable templates.
  • INÍCIO
  • CONTEÚDO
    • SOBRE NÓS
    • CHECAMOS
    • PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A IGREJA BATISTA
    • CONTATO
    • MEMÓRIA DOS BATISTAS NA MÍDIA
    • QUEM SOMOS COMO BATISTAS?
    • Arminianismo e Calvinismo entre os Batistas: Passado, Presente e Futuro
    • DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DOS BATISTAS
    • OS PRINCÍPIOS BATISTAS
    • Quais são os Princípios Batistas?
    • HISTÓRIA DA IGREJA BATISTA
    • LIVRO: TODOS PODEM SER SALVOS
    • Batistas do Sul dos Estados Unidos são Calvinistas?
    • CLIPPING - O JORNAL BATISTA
    • AUTONOMIA DA IGREJA LOCAL, UMA MARCA DOS BATISTAS
    • LINKS BATISTAS
    • Artigos e notas sobre História dos Batistas
  • BLOG
  • BIBLIOTECA DIGITAL
    • REPOSITÓRIO DIGITAL
    • CARTAS DE WILLIAM CAREY TAYLOR
  • DOAÇÃO DE LIVROS
  • LOJA
    • TODOS OS PRODUTOS
  • GT's
    • GT PATRIMÔNIO DOCUMENTAL